De Carne E Osso
Se eu secasse o rio
Que corre do teu olhar
Desse margens aos teus carinhos
E visse assim, um refletir
Dentro de mim, todo o azul do céu
Nasce da terra escura
Como um amor-tupã
Tem cheiro de mato verde
E não tem fim, me faz sentir
Como parir, apenas ser natural
Um homem bom de carne e osso
Não há pecado original
A natureza nunca erra
Revela, num beijo doce o que é real
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