O Invisível
Todos estão cegos
Nessa manhã ensolarada
Apenas eu vejo a luz
Os automóveis atolados na lama
Lagartos dançam na sua fama
E nós dois em que cama?
Nem tudo são rosas
Às vezes é amargo demais
Ela nem bate a porta
Felicidade balão solto
No ar, no coração
E brilha
Teu sorriso criança
Brinca entre os mendigos
Uma grande dúvida toma conta de tudo
O sol forte continua a iluminar
Nem tudo que reluz é ouro
Às vezes é nada mesmo
Nem tudo que vem
Volta atrás
Apenas eu vejo a luz
Será que só eu?
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