Quando o sol iluminou a arena da folia
Um guerreiro anunciou o duelo de paz e alegria
Veio de lá da Grécia milenar
Como passei a me chamar
Minha cultura, minha arte é soberana
É de origem africana
Tenho orgulho do que herdei de um rio de Angola
Meu pavilhão, é meu tesouro real
Minha paixão maior, é o Carnaval
Eu sou batuque, sou raça
Negritude é hora de sorrir
Nesta festa que congraça
Todas as raças na Sapucaí
Meu verde ...
Lembra dessas matas, desse meu Brasil
Branco estandarte de encantos mil
Sementes de bambas plantei
O mais puro samba cantei
Cidade sorriso, do índio guerreiro
Sou a Cubango simplesmente
Desfilando em seu louvor
Trazendo este samba de presente
De Niterói sou raiz
Da fina flor do samba verdadeiro
Aqui vai meu abraço feliz
Pra você oh Rio de Janeiro