Que doce saudade meu anjo adorado
da casa ao lado da serra azul
casinha de praia perdida no encanto
de um lindo recanto dos mares do sul
Na noite escura o vento marinho
presteja baixinho a nossa união
meus lábios murmuram em forma de prece
você adormece em meu coração
E este mais tarde o mar se enraivece
a casa estremece sobre o temporal
mas tenho nos braços você que me adora
que ruja lá fora pior vendaval
Manhã de setembro de luzes e cores
orvalho nas flores murmúrio do mar
pezinhos descalços na praia comprida
imagem querida do meu despertar
Mas hoje na praia da minha saudade
a triste verdade se apresentou
a onda da inveja bateu no castelo
e um sonho tão belo se desmoronou
Adeus companheira de alma criança
a minha esperança perdeu sua cor
porque do meu trono perdi a rainha
adeus vida minha meu único amor