FORA DE CONCORRÊNCIA
(Claudia P. Pinna)
Se acha espertinha, mas no fundo é idiota,
Se prepare que a fiel será sua maior derrota.
É valente ao falar, igual cachorra quando late,
Mas na verdade é covardona, parece vaca indo pro abate.
Essa vadia é quem inspira a minha criatividade,
Especialmente se a missão é falar da puta em atividade.
Se liga aí lanchinho no que a fiel vai te falar,
Pra acabar com a sua fama, nem subindo no altar!
Diz que eu sou fiel garganta, acha que isso me importa?
Só falta oportunidade pra eu te deixar com a cara torta.
É melhor parar com o papo de dizer que o marido é nosso,
Ele é todinho meu, não tá na pista pra negócio.
Já estou cansada de te ouvir com esse tom de ameaça,
Acha que me intimida com essa cara de palhaça?
A sua voz é irritante e sua presença me incomoda,
Some daqui, mulher marmita, ninguém aqui mais te suporta.
Você nunca vai ser exemplo de garota ideal,
Pois geral já se ligou, tu vale menos que um real.
É sempre pega na infração, é vacilona pra caramba,
Foi promovida para o posto de rainha das barangas.
A sua vida de malandra está quase chegando ao fim,
É melhor me olhar bastante, assim não vai esquecer de mim.
Vou te encher de hematoma e te marcar a cara inteira,
Não vai mais ficar de onda, sua amante trepadeira!
Precisa se olhar no espelho e ver que não é mais menina,
Se comporte que nem mulher, sua Maria gasolina!
Esqueceu-se de crescer e canta marra de fodona,
Mas não é pário pra fiel, não passa de uma quebretona.
Você não pode competir, está fora de concorrência,
Falta moral, falta caráter, principalmente competência.
Amante fútil igual a você, lhe falta mesmo quase tudo,
Falta decência, inteligência e especialmente conteúdo.
Vou te dar um papo na lógica, você é mesmo sem noção,
É uma safada, sem vergonha, mulher de má reputação.
Fica toda se achando, pensa que está com tudo em cima,
Se enganou, tá equivocada, parece puta de esquina.