Do Fundo Da Alma
A lágrima que por engano
Entristece o canto que em outros tantos
Faz de um quebranto
Parelha e canga sem machucar.
No fundo ri da minha cara
Incendeia a alma, fazendo farra,
Arrumando a sala
Quando a saudade vem conversar.
Um dia, quem sabe,
Me sirva um mate
Longe de casa
Talvez posadas
Ao entardecer.
Onde ouver um rio, um sapucay
Uma cordeona, um guitarreiro
Hay, por inteiro,
Um chamamé...
A lágrima trouxe consigo amigos
Me encharcou o rosto e tirou retrato
Me chamou de louco
Entre um tango, um rango, uns livros.
Que troço é o destino ir tocando o gado
Que eu virei o barco mas voltei a nado
Que eu virei o barco mas voltei a nado.
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